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Capa do livro: Man in the Music |
Olá meus amore!!! Como eu disse a vocês no post passado, eu
estou cheia de novidades para o Blog, durante esses meses andei pesquisando e
comprando varias coisas legais do Michael e uma das situações que me deu força
para voltar a postar aqui, é que varias coisas que eu comprei sempre ficava
naquela divida me perguntando... Será que é legal esse produto? Logico que tudo
que liga Michael Jackson é perfeito, eu, por exemplo, coleciono a mais de 20
anos tudo dele, mais agente sempre fica naquela duvida ou pede referencia a alguém
que já tenha quando vai adquirir um livro, um cd e varias outras coisas que tem
por ai a venda do nosso Rei.
Minha dica de hoje é um livro que eu comprei no escuro, pois
quase nenhum fã compra, por ser um livro importado e caro, mais eu comprei e
vou falar para vocês, estou APAIXONADA. Em minha opinião é um livro diferente
de tudo que eu já li e vi do Michael e digo mais, todo fã deveria ter o Livro
Man in the Music.
Esse livro começou a ser escrito por Joseph Vogel em 2005
bem na época do julgamento, naquela época a imprensa estava massacrando
Michael, ele foi alvo de humilhações e algum jornalistas e apresentadores
renomados e conservadores da época chegaram a falar que a imprensa avia acabado
com Michael Jackson, que simplesmente era o fim dele.
Joseph então resolveu fazer um livro com o objetivo de
recuperar o que a imprensa americana avia destruído, ao invés de focar em
biografias como já existe muitas, ele resolveu escrever um livro mostrando um
dos maiores tesouro que Michael nos deixou, suas musicas. O livro conta
detalhado a historia de cada álbum e musicas de Michael.
Agora para te convencer ainda mais a comprar o livro, vou
mostrar a vocês um trecho das palavras de Joseph sobre o livro:
“Quando comecei o livro, o meu objetivo era recuperar
Michael Jackson, o artista. Os escândalos e excentricidades foram cobertos até
à exaustão (e frequentemente de uma forma especulativa e superficial). O seu
trabalho criativo recente, pareceu-me, na altura e atualmente, definitivamente
mais rico, mais interessante e completo. Era isso que eu queria focar e trazer
de volta.
Durante os cinco anos seguintes, li quase todos os livros
escritos acerca da estrela pop. Dado o seu impacto cultural, era notório como
tudo o que existia era pouco substancial.
Enquanto se podia encontrar uma série de livros sérios e
profundos sobre Elvis Presley ou os Beatles, a maioria dos livros sobre
Jackson dividiam-se em duas categorias:
publicações de bajulação de fãs ou tabloides sensacionalistas na linha
"toda a história". Havia algumas exceções como a autobiografia de
Jackson "Moonwalk" (1988) e "Michael Jackson: The Magic and The
Madness" de J.Randy Taborrelli. Durante o período da minha pesquisa
(particularmente após a sua morte), outros livros substanciais surgiram,
incluindo o catálogo de referência "Michael Jackson: For The Record"
de Chris Cadman e Craig Halstead, a eloquente colecção de ensaios "Keep
Moving: The Michael Jackson Chronicals" de Armond White, o livro "The
Resistible Demise of Michael Jackson" de Mark Fisher e o livro técnico e
elucidativo de Bruce Swedien "In The Studio With Michael Jackson".
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Contra-capa do livro: Man in the Music |
No entanto, enquanto cada um destes livros ofereciam importantes
contribuições, eu continuava a sentir a falta de um livro sobre a avaliação da
estrutura do trabalho de Jackson - álbum a álbum, canção a canção.
O meu primeiro modelo foi o clássico "A Revolution in
the Head: The Beatles' Records and The Sixties" de Ian McDonald.
Contudo, o meu livro acabou por ser estruturado de várias
formas diferentes - escolhi organizar por álbuns e realçar o contexto e
interpretação para além dos detalhes técnicos - tenho esperança que este livro
possa proporcionar um papel similar em termos de profundidade, envergadura e
compreensão.
No entanto, eu não estava a apontar apenas para a cobertura
destes factos. Tantas criticas musicais (particularmente acerca de Jackson)
eram redutoras e condescendentes. Eu quis escrever algo histórico de critica
rigorosa, mas abordar este assunto com menos cinismo e mais curiosidade.
O que é que Jackson estava a tentar transmitir?
O que é que o seu trabalho desafiava, iluminava, provocava,
expressava?
Como era feito?
E, que tipo de resposta(s) ele esperava obter?
Concordo com o critico literário Mark Edmundson, quando diz
que a arte da interpretação deve pelo menos começar com a tentativa de ver o
mundo sob a perspectiva do artista - para "chegar à versão do trabalho que
o artista - tal como o imaginamos - aprovaria e fique contente com isso".
Escrever o livro, desenvolvido a partir desta filosofia, era
intimidador. Fazer justiça a qualquer grande artista é um desafio, mas Michael
Jackson coloca-nos num desafio único e especial.
Talvez o mais difícil tenha sido:
a) juntar informação suficiente e credível para desenvolver
um sentido claro de quando, onde, por que, como e com quem o seu trabalho foi
feito, e
b) desenvolver algum grau de fluência em todos os meios que
o seu trabalho usou: música, canto, dança, filmes, tecnologia de estúdio, etc.
O que rapidamente percebi foi que o meu papel teria que
necessariamente ser o mais investigativo possível e interventivo como autor, e
que teria que permitir às pessoas, que conheciam mais do que eu, falarem por si
mesmas.
Assim, li uma ampla cadeia de considerações interiores,
revisões e análises do trabalho de Jackson; li todas as entrevistas que Michael
Jackson deu desde 1977 e li todas as entrevistas que consegui encontrar
daqueles que trabalharam com ele, incluindo Quincy Jones, Bruce Swedien, Rod
Temperton, Teddy Riley, Rodney Jerkins, Matt Forger, Brad Buxer e Bill
Bottrell.
Talvez o mais elucidativo, no entanto, foram as entrevistas
pessoais que eu fiz com muitas destas pessoas e outras que trabalharam de perto
com Jackson.
Falar com os parceiros criativos de Jackson - produtores,
engenheiros, diretores musicais e técnicos - proporcionou-me um fascinante
conhecimento profundo em como Jackson agia como artista e como surgiram canções
especificas e álbuns específicos. Muitas das pessoas com quem conversei raramente haviam falado
antes sobre Jackson publicamente. Ainda assim, todos foram generosos com o seu
tempo e agradados por finalmente o Jackson que conheciam ser representado num
livro.
Também, extremamente útil, na minha pesquisa foi a Rolling
Stone, cujos arquivos ofereceram material rico e relevante de quase todas as
eras da carreira de Jackson. De grande valor foram também os arquivos online da
Time Magazine, The New York Times, Ebony e os arquivos de Michael Jackson na
Internet. O Espólio de Michael Jackson foi também muito generoso na sua
resposta e apoio.
Infelizmente, nunca consegui entrevistar o próprio Michael
Jackson. Na noite antes da sua morte eu estava a trabalhar no livro. Esperava
entrevistá-lo em Londres durante a série de concertos This Is It. Eu sabia através
de uma rara entrevista que ele deu à Ebony em 2007, que ele estava ansioso para
se focar no seu trabalho novamente, ser compreendido como artista e não um ódio dos
tablóides. Mas então chegaram as más notícias.
Eu fiquei atordoado. Como muita gente. Cresci com Michael
Jackson. Ele significou para mim o que artistas revolucionários como Elvis
Presley, John Lennon e Bob Dylan significaram para gerações anteriores.
A primeira vez que vi a atuação Motown 25, tinha a idade de
9 anos, fiquei completamente fascinado. Eu passei tantas vezes a minha fita VHS
de "MJ: The Legend Continues" e costumava ir na minha bicicleta para
a escola escutando canções como "Beat It", "Man In The
Mirror" e "Black Or White", no meu walkman. Ao longo dos anos,
os meus interesses musicais mudaram e evoluíram, mas o meu fascínio por Jackson
persistiu - pude sempre apreciar o seu trabalho de novas formas e a novos
níveis.
Então, com a sua morte, veio um profundo sentimento de perda
e tristeza sobre o que poderia ter sido.
No entanto, tal como Jackson prescientemente disse, apenas
dois anos antes (citando um dos seus heróis artísticos, Miguel Ângelo):
"Eu sei que o criador partirá, mas o seu trabalho sobreviverá". Este foi
provavelmente o comentário mais revelador que alguma vez fez sobre o que ele
esperava para o seu legado.
Criando este livro, viajei ao fundo da alma do trabalho. Em
cada nova visita, em cada visita de regresso, envolvo-me em novas e excitantes descobertas.
A minha esperança é que "Man In The Music" inspire-nos
outros experiências semelhantes,
servindo como uma porta para entrar no mundo criativo de um dos mais únicos
artistas do século passado."
JOSEPH VOGEL
Abril de 2011
Não preciso falar mais nada né? O livro é realmente incrível!!!! Lembrando que o livro é bem informativo e contem poucas fotos, apenas algumas para ilustrar.
Informações:
Livro: Man in the Music
Autor: Joseph Vogel / Anthony DeCurtis
Editora: Sterling
Paginas: 305
Onde Comprar:
http://www.livrariacultura.com.br/Produto/LIVRO/MAN-IN-THE-MUSIC/22442570 (preço R$ 69,00 + frete)